terça-feira, 20 de novembro de 2007

Informática didática

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Explore os recursos do computador desafiando a classe a conhecer programas e a fazer pesquisas na internet




Renato Moriconi


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Informática
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Tema: Utilidades e recursos do computador a serviço da aprendizagem

Objetivo: Adquirir familiaridade com o instrumental do computador, conhecer e usar diversos programas para computadores, suas funções e particularidades. Perceber que essas ferramentas são um aliado poderoso na vida

Edith Modesto, a autora de Sonhos, cria um clima onírico e romântico para nos apresentar o computador sob um ponto de vista incomum. O final da trama, em aberto, permite que o leitor tire as próprias conclusões sobre o destino da personagem e estimula a criança a mergulhar no universo da Informática.

NOVA ESCOLA convidou José Amando Valente a transformar esse incentivo numa proposta de aula. O educador, que leciona no Departamento de Multimeios do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordena o Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, na PUC de São Paulo, aceitou o desafio. Ele sugere atividades práticas para demonstrar os recursos e a versatilidade dessa máquina que o imaginário popular ainda enxerga como um bicho de sete cabeças. Diga que, deletados os mitos, o computador pode se revelar uma ferramenta indispensável para quem pretende ficar antenado com o mundo.

Com a mão na massa

"Quem freqüenta uma auto-escola não aprende a história dos carros. Senta-se ao volante e, já nos primeiros minutos, sai dirigindo", pondera o professor Valente. Essa premissa também vale para a lição a seguir. O objetivo é fazer a garotada de 2a a 4a série pôr a mão no micro e explorar ao máximo os recursos do equipamento. Afinal, a desenvoltura no trato com qualquer ferramenta só vem com alguma prática.

O primeiro passo é ler o conto das páginas anteriores e convocar a classe a continuar a aula no laboratório de Informática.

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Informática
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Tema: Utilidades e recursos do computador a serviço da aprendizagem

Objetivo: Adquirir familiaridade com o instrumental do computador, conhecer e usar diversos programas para computadores, suas funções e particularidades. Perceber que essas ferramentas são um aliado poderoso na vida cotidiana

Como chegar lá: Incentive os alunos a usar o computador com a mesma naturalidade com que manipulam outras ferramentas do cotidiano escolar, tais como lápis e cadernos

Dica: O trabalho pode exigir de quatro a cinco aulas. Enfatize as atividades práticas e, se possível, repita os exercícios, adaptando-os a outras situações. A desenvoltura diante do hardware é resultado de experiências acumuladas

Destaque da narrativa algumas palavras que não façam parte do vocabulário cotidiano da turma ("coordenar", "encabulada" e "perspectivas" servem). Oriente a meninada a consultar o dicionário eletrônico, caso os computadores da escola tenham um instalado.

Desafie os pequenos a inventar um desfecho para a história da revista. Pergunte o que Marilena fez ao chegar à escola no dia seguinte. E à noite, ela voltou a conversar com o Sistema Operacional? Deixe as respostas por conta da imaginação de cada um. O importante é que as redações sejam feitas com o auxílio de um programa de edição de texto. Mostre que é possível alinhar o texto à direita ou à esquerda da tela e que, nessas versões, não há separação silábica no final das linhas; o usuário também pode alterar o tipo, o tamanho e a cor dos caracteres; copiar o texto (ou um trecho dele) e reproduzi-lo em outra página; consultar o corretor ortográfico e aplicar as devidas mudanças; apagar, inserir ou substituir letras, palavras ou algarismos. Exiba todas as ferramentas do aplicativo e procure detalhar o funcionamento de cada uma. Ao final da tarefa, imprima os trabalhos para que todos comparem os resultados. Os arquivos não devem ser apagados

Em seguida, peça que os estudantes usem o Paintbrush ou equivalente para ilustrar os textos. Incentive-os a criar um visual para a protagonista, diferente do que NOVA ESCOLA apresenta. E os colegas de Marilena, como são? Onde se passa o desfecho da aventura? Lembre que os cenários são parte integrante da narrativa. Enquanto isso, faça a criançada exercitar o traço, as combinações e os contrastes cromáticos, o volume, os efeitos de luz e sombra, as texturas e o que mais o equipamento permitir. Instrua cada aluno a transferir os desenhos finalizados para o editor de texto e reuni-los no arquivo da redação.

Proponha que a turma escolha algumas palavras-chave do conto de Edith Modesto e liste quantas vezes os termos se repetem. "Computador", "menina" e "sistema" são bons exemplos. Use essas informações para ensinar a construir gráficos e tabelas no micro. Desenvolva tantas variantes quanto puder e explique que as barras, os círculos e as demais figuras obtidas são formas diversas que representam uma só realidade. Conte que gráficos e tabelas organizam dados para facilitar a visualização e análise.

Encoraje os pequenos a acessar a internet. Ao fazê-lo, eles estarão conectados a uma rede que engloba computadores do planeta inteiro. Aprofunde essa noção e fale que, como os vários povos se comunicam por meio da rede, a língua inglesa foi escolhida como uma espécie de código universal dos internautas. Ainda assim, existem milhões de sites em português — e é neles que seus esforços devem se concentrar nesse momento.

Selecione de antemão endereços eletrônicos que contenham contos de fadas, clássicos ou modernos. Forneça à garotada a chave para navegar por esses sites. Deixe que todos se divirtam por algum tempo. Explique, com poucas palavras, que a internet dispõe de programas de busca. Demonstre a praticidade desses instrumentos. Solicite, por exemplo, uma pesquisa sobre a vida de Ada Lovelace e Charles Babbage, pessoas reais citadas no conto. Para evitar que sejam acessados sites em outra língua, sugira que os alunos digitem, além dos nomes dos cientistas, vocábulos em português como "computador" e "biografia". Indique, na tela de abertura dos programas de busca, o espaço em branco destinado a esse fim. A garotada deve comentar a atividade: foi difícil localizar as informações? Quantas opções o computador ofereceu? Todas traziam o conteúdo desejado?

Agora só falta o e-mail. Convide a classe a trocar experiências sobre a lição correio eletrônico. Explique que, como nas cartas, a mensagem só chegará se o endereço do destinatário for preenchido corretamente. Peça que cada aluno anexe a seu bilhete o arquivo com o texto escrito no início da aula.

Educação Musica

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CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Os resultados preliminares do Censo da Educação Básica de 2007, que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), confirmaram as suspeitas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Controladoria-Geral da União (CGU) de que o número de matrículas na rede pública de ensino fundamental e médio fornecido pelos Estados e municípios estava “maquiado”. O que causou surpresa foi o tamanho da “maquiagem”, geralmente feita porque os governos estaduais e municipais obtinham mais recursos do governo federal.

Segundo as autoridades educacionais, do total de 48,6 milhões de matrículas registradas pelos Estados e municípios no ano passado, cerca de 1,2 milhão era fictício. O MEC descobriu que alguns municípios chegaram a registrar um número de alunos equivalente ao número de habitantes. Para apurar o número de matrículas “falsificadas”, o Ministério adotou uma providência simples, mas eficiente.

Até 2006, as secretarias estaduais e municipais da educação se limitavam a enviar formulários preenchidos à mão informando somente o total de alunos das escolas sob sua responsabilidade. O número servia como medida do volume dos repasses dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). A partir deste ano, aproveitando a substituição do Fundef pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que tem um orçamento de R$ 35 bilhões, o Ministério passou a exigir dos governos estaduais e municipais uma listagem enviada pela internet, contendo os nomes de cada estudante e de seus pais, além de endereço residencial e RG. E, como nos municípios mais pobres as escolas públicas não têm equipamentos de informática, o MEC emprestou computadores e autorizou a contratação de lan houses.

Como os resultados do Censo da Educação Básica de 2007 ainda são preliminares, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, chamou de “precipitada e temerária” a suspeita de “inchaço” dos dados. Os números definitivos do Censo serão divulgados somente no início de 2008, uma vez que os Estados e municípios têm até o final de dezembro para enviar a relação completa, segundo os novos critérios do MEC. Por isso, com o objetivo de evitar maiores problemas políticos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, classificaram o inchaço dos números como “erro” ou “ajuste de informação”, e não como fraude.

Independentemente do nome que se der ao expediente usado por Estados e municípios para tentar obter mais recursos da União, uma coisa é certa. A forma como o sistema de repasse de recursos federais estava organizado era um convite à manipulação das informações prestadas pelas secretarias estaduais e municipais da educação. Com as regras introduzidas em 2007 a partir da implementação do Fundeb, as informações se tornarão mais confiáveis e menos vulneráveis a manipulações. Pelos resultados preliminares do Censo, as escolas públicas devem registrar este ano 2,9 milhões de matrículas a menos que em 2006 - uma queda de 6%.

Segundo os técnicos do MEC, além do expurgo de 1,2 milhão de matrículas fictícias, essa redução se deve a dois fatores. O primeiro fator está relacionado ao desinteresse dos pais em matricular os filhos nas nove séries do ensino fundamental. O segundo fator está relacionado à evasão escolar na faixa etária entre 14 e 17 anos, dada a necessidade que muitos estudantes pobres têm de trabalhar para ajudar na renda familiar. Nas instituições destinadas à educação de adolescentes e nas escolas com ensino profissionalizante, a queda nas matrículas foi de 14% e 13%, respectivamente. O único nível de ensino que registrou aumento de matrículas foi a creche, com 13,7% a mais em comparação com 2006.

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos com a universalização do ensino fundamental e com a criação de novas fontes de financiamento para o ensino básico, os resultados preliminares do Censo Escolar revelam que ainda há muito o que se fazer para que o País possa vencer o desafio da educação e dar às novas gerações a formação com qualidade para que possam se emancipar social e profissionalmente.

Flor de lis








A Flor de Lis









A Flor de Lis

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Flor de lilis

A Flor de Lis

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

O Amor Existe Sempre


Há dias em que nos perguntamos, sinceramente, será que o amor existe mesmo, ou será uma invenção daqueles que desejam que ele exista?
Será que o amor não passa de uma ilusão?
No entanto, quando lançamos o olhar um pouco além do nosso limitado círculo de visão, podemos perceber que uma força invencível rege a vida.
E é a essa força que podemos chamar amor.
Sim, o amor de Deus no qual o universo inteiro está imerso.
Basta ter olhos de ver, que notaremos a ação do amor que, sem dúvida, existe sempre.
Arrebenta-se o átomo, desconcentrando a sua energia, e nasce o cosmo.
Brilha a estrela, como gema policromada no velário do céu, e o universo se incendeia.
Organiza-se a célula e exubera a vida.
Surge a semente, repositório de vida orgânica, e a floresta se instala.
Apresenta-se a flor como unidade de beleza, e multiplicam-se jardins.
Dobram-se os jardins, em homenagem à sensibilidade geral, e aromatiza-se todo o ambiente.
Goteja o pingo d´água e formam-se mananciais, deságuam rios e agiganta-se o mar.
Gesta a mulher, em cooperação com o Criador, e surge a humanidade.
Brilha o intelecto, devidamente direcionado, e constitui-se a ciência.
Medita o cientista, querendo dar utilidade aos seus estudos, e elabora-se a técnica.
Multiplicam-se as técnicas e vive melhor o ser humano.
No ensejo do silêncio, que facilita o olhar para dentro de si mesmo, nasce a meditação.
Medita o ser sobre como ver o mundo, e a arte encontra nascedouro.
Desenvolve-se a arte, desentranhando a
criatividade humana, e projetam-se idéias de Deus.
E Deus é todo o amor que existe.
E tudo quanto existe se nutre do amor, que é Deus, e nele está imerso.
O amor existe sempre!
O zunzum dos insetos e o vôo dos pássaros, falam-nos de amor.
A germinação da semente e a fecundação humana, mostram-nos o amor.
O verme que fertiliza o solo e a fera que ruge na selva, dão-nos mostras de amor.
O sorriso da criança e o aconselhamento do velho são quadros do amor.
A disposição do jovem e a ponderação do adulto são obras do amor.
Em tudo vibra o amor... E o amor é Deus.
Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos, e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.
Seja qual for a lida, a luta, a nossa atividade no mundo, vinculemos-nos ao amor, acatemos as suas sugestões e vibremos vitoriosos e felizes, plenos de vida, de candura, de harmonia, pois com o amor seguimos com Deus, agimos por Deus e em Deus, conscientemente, nos movimentamos
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Abra seu Coração


A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados, porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: a porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que O Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
Muitas vezes, mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao seu chamado.
Todavia, muitos o chamamos de Mestre, mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos, falam que Ele é o médico das almas, mas não seguem as prescrições Dele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos espera, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas, à conquista da felicidade.

A Folha de Papel

Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos.Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão deraiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo:- Amasse-a!Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.- Agora -voltou a dizer-me- deixe-a como estava antes.É obvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentei, o papel ficou cheio de pregas. Então, disse-me o professor:- O coração das pessoas é como esse papel...a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais. Alguém disse, certa vez:"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio

Pegadas na Areia


Uma noite eu tive um sonho...Sonhei que estava andando na praia com o Senhor.E através do Céu, passavam cenas de minha vida.Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areiaUm era o meu e o outro era do Senhor.Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás e notei que muitas vezes no caminho da minha vidahavia apenas um par de pegadas na areia.Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiantes do meu viver.Isso aborreceu-me deveras e perguntei - Senhor, Tu me disseste que uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, todo o caminho.Mas notei que durante as maiores dificuldades do meu viver havia na areia dos caminhos da vida, apenas um par de pegadas. Não compreendo Senhor porque nas horas que mais necessitava de ti.Tu me deixastes.Tu me abandonastes.- Minha preciosa filha.Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua provação e do teu sofrimento.Quando vistes na areia apenas um par de pegadas,foi exatamente aí que:EU TE CARREGUEI EM MEUS BRAÇOS !!!

Parábola da Rosa

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,"Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados"Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar ela morreu.Assim é com muitas pessoas.Dentro de cada alma há uma rosa:São as qualidades dadas por Deus.Dentro de cada alma temos também os espinhos:São as nossas faltas.Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais deve mostrar a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor.Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras qualidades.Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.Portanto Sorria !!! e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...

Presença

É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,teu perfil exato e que, apenas, levemente, o ventodas horas ponha um frêmito em teus cabelos...É preciso que a tua ausência trescalesutilmente, no ar, a trevo machucado,a folhas de alecrim desde há muito guardadasnão se sabe por quem nalgum móvel antigo...Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janelae respirar-te, azul e luminosa, no ar.É preciso a saudade para eu sentircomo sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevistaque nunca te pareces com o teu retrato...E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te!

Razões e Emoções

Dizer, o que eu posso dizer Se estou cantando agora pra você ouvir com outrapessoa É que às vezes acho que não sou o melhor pra você Mas às vezes acho que poderíamos ser O melhor pra nós dois Só quero que saiba Entre razões e emoções a saída É fazer valer a pena Se não agora depois, não importa Por você posso esperar Sentir, o que posso sentir Se em um segundo tudo acabar não vou ter como fugir É que às vezes acho que não sou o melhor pra você Mas às vezes acho que poderíamos ser O melhor pra nós dois Só quero que saiba Entre razões e emoções a saídaÉ fazer valer a pena Se não agora depois não importa Por você posso esperar, posso esperar... Entre razões e emoções a saídaÉ fazer valer a pena Se não agora depois não importa Por você posso esperar Entre razões e emoções a saídaÉ fazer valer a pena Se não agora depois não importa Por você posso esperar, posso esperar Posso esperar, posso esperar...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

O papel das atividades lúdicas no processo de desenvolvimento e aprendizagem

O jogo enquanto ferramenta de aprendizagem vai se desenvolver de forma positiva, se o educador souber trabalhar adequadamente com ele. É sabido que muitos vêem este tipo de atividade como atividade de disputa, onde há perdedores e ganhadores e uma grande parte dos docentes dissemina este conceito errôneo que se tem desta atividade. Quando se trabalha o corpo, a ludicidade e o jogo, desenvolvemos diversas potencialidades como a criatividade, o prazer, a interação entre as pessoas, a cooperação, entre outras.
Devido o caráter sócio-histórico de Vygotsky, o qual aponta a brincadeira como uma atividade dominante na infância, em que através dela a criança expressa sua imaginação, conhece seu corpo e até mesmo cria suas próprias regras, verificamos que a brincadeira tem caráter essencial na formação e no desenvolvimento do indivíduo na sociedade. Todavia, constantemente nos deparamos com situações onde os jogos são relegados a um segundo plano.
O desenvolvimento da criança e seu conseqüente aprendizado ocorrem quando esta participa ativamente: seja discutindo as regras do jogo, seja propondo soluções para resolvê-los. É de extrema importância que o professor também participe e que proponha desafios em busca de uma solução e de uma participação coletiva. O papel do educador neste caso será de mediador e este não delimitará mais a função de cada e nem como se deve jogar.
Outro teórico que percebe o jogo como atividade importante no desenvolvimento da criança, resultando em benefícios morais, intelectuais e físicos, é FROEBEL. Para este teórico, a falta de liberdade e a repressão repercutem negativamente, no que diz respeito ao estímulo da atividade espontânea, característica fundamental para o desenvolvimento. Ele percebe o jogo como instrumento de ensino, no qual é possível trabalhar as diferentes disciplinas, tais como: Matemática, Ciências e outras. De acordo com Froebel: “ Brincar é a fase mais importante da infância- do desenvolvimento humano neste período- por ser a auto-ativa representação do interno- a representação de necessidades e impulsos internos.” (FROEBEL, 1912, pp. 54-55) Assim, semelhante ao pensamento de Vygotsky, que vê a interação como ação que provoca intervenções no desenvolvimento da criança, Froebel, também concorda que os jogos interferem positivamente, pois no brincar a criança expõe sua capacidade representativa, o prazer e a interação com outras crianças.
Desta forma, entendo que as atividades lúdicas cooperativas contribuem e oportunizam as crianças momentos de expressão, criação e de troca de informação, além de trabalhar a cooperação. Torna-se necessário também que o educador reavalie seus conceitos a respeito dessas atividades, principalmente com relação aos jogos, e que neste processo a criança tenha espaço para expressar sua fala, seu ponto de vista e suas sugestões. O professor ao propor algum tipo de atividade, deve deixá-lo à vontade, pois através da troca de experiências com outros colegas, da criatividade e busca de soluções, ele conseguirá construir seu próprio conhecimento. Referências Bibliográficas - KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org) – O Brincar e suas teorias – São Paulo: Ed. Pioneira , 2002. - SANTOS,Carlos Antônio – Jogos e Atividades Lúdicas – Editora Spirit –1998. - VYGOTSKY, L. A Formação Social da Mente. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1984.
Flavia Sales Estudante de Pedagogia - UERJ/RJ Colunista Brasil Escola.com

Professor e o Voo na Educação

Enquanto Gabriel Chalita diz que Educar é gerenciar sonhos. Que os Professores, devem lembrar da linda lição de Rubem Alves: entre a gaiola e o vôo, devem optar pelo vôo. Voar juntos com os alunos. A liberdade é o nosso desafio. Nossa missão. Enquanto estamos vendo e ouvindo pela mídia declarações de reconhecimento ao trabalho dos professores. Por exemplo : O rap do MEC, conduzido em toda a mídia eletrônica, anuncia: professor é o amigo na escola... talento de ensinar, não tem dia, não tem hora, vem da vontade de doar! E de acordo com a citação de Paulo Freire “Não há educação sem a presença do professor” . Constatamos que apesar disso existe um projeto de lei Pl 337/03 que atinge os direitos dos professores. O deputado federal Paes Landim (PFL-PI) é o autor de um projeto de lei, que altera os artigos 317 a 324 da CLT, especificamente sobre o trabalho do professor, numa clara prova de diminuir os direitos da categoria e que dispõem sobre as regras de proteção especiais aos professores. A CLT é uma regra geral válida para todos os trabalhadores, sem distinção. No entanto, existem artigos que se aplicam unicamente a determinados grupos profissionais, subordinados a condições especiais de trabalho, como por exemplo: professores, químicos, jornalistas, ferroviários e que adicionam proteção a algumas categorias naquilo que a lei geral não consegue considerar, em razão das condições caracterizadas de trabalho. O projeto do Deputado federal Paes Landim contraria esta representação: ao invés de acrescentar, extingui as seguranças existentes, não só as que se encontram no capítulo de tutela especial, mas também os direitos gerais que valem para todos os trabalhadores. Esse projeto registra professor como instrutor, monitor e outros adjetivos, para não ter de cumprir a legislação trabalhista e regulariza a forma do instrutor e do monitor, e atribui a eles atividades docentes. As figuras do monitor e instrutor não se subordinam a CLT. O deputado Paes Landim quer com esse projeto que os professores sejam a exclusiva categoria a não ter direito ao adicional de hora extra , que é de 50%, previsto na Constituição Federal. Também nessa proposta o deputado Paes Landim coloca que os professores devem trabalhar aos domingos, inclusive para ressarcimento de horário.Também quanto ao adicional do trabalho noturno, existem alterações, pois será debitado após as 23 horas, após a última aula. Esse projeto de lei Pl 337/03 em relação à contratação do professor suprimi todos os tipos de garantias, que são previstas na Constituição Federal. O artigo 317 da CLT é claro: o exercício docente exige habilitação legal. A proposta desse projeto modifica o conteúdo deste artigo. A LDBEN 9394/96 valoriza distintas configurações, mais abertas de organização escolar, que não se harmonizam na armação apresentada pelo deputado Paes Landim ao definir o que é professor. Pelo que dá para entender esse projeto do deputado Paes Landin nada mais é do que o reconhecimento legal do trabalho sem vínculo empregatício. Enquanto estamos preocupados com a qualidade da educação e acreditamos na importância da escola, apesar das dificuldades e precárias condições do ensino, torna-se bastante difícil, com este quadro crer que ainda haja a valorização dos profissionais da educação , da escola e dos seus usuários. Porém não devemos esmorecer, apesar do projeto em pauta, pois somos os alicerces da educação. Referencial: jornal dos professores. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

Educação a Distância e Correio


A educação à distância começou com o correio, no SÉCULO XVIII. Em 1728, o professor de taquigrafia Caleb Philipps, oferecia cursos com material enviado semanalmente, para quaisquer pessoas que viviam longe de Boston. Em 1856, criou-se a primeira escola credenciada de línguas por correspondência, em Berlim. No início do século XX, a Educação à Distância (EAD), se amplia através do emprego do correio, do rádio, e depois através dos meios de comunicação, utilizando os recursos do telefone e da televisão. A educação à distância, no Brasil vigente desde 1923, estruturou-se pelo Governo Federal a partir de 1960. Em 1965, iniciou-se um grupo para Estudos e Planejamento da Radiodifusão Educativa, e foi criado o Programa Nacional de Teleducação (Prontel) em 1972. Então se estabeleceu a obrigatoriedade da comunicação gratuita de programas educativos nas emissoras comerciais de rádio e televisão. Segundo Maria Luíza Belloni, (1999) o aluno foi considerado a matéria prima de um processo industrial, e o professor o trabalhador da educação, sendo que a tecnologia educacional era a ferramenta usada de maneira fundamental. A finalidade primordial da educação a distância no Brasil era universalizar o ensino básico. Através de pesquisa realizada, em 1984, havia 696 programas educacionais à distância, em 26 idiomas, em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. Nos anos noventa, a iniciativa tanto oficial como privada se multiplicou com uma variedade de oferta de cursos empregando fitas de vídeo ou televisão, com imagens apreendidas via satélite por antenas instaladas em escolas e também através da internet. De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância, há hoje no país cerca de 1 milhão de pessoas fazendo cursos à distância. A TV Escola é um canal de televisão, via satélite, dedicado unicamente à educação, lançado nacionalmente em 4 de março de 1996. Um dos princípios de trabalho da Secretaria de Educação a Distância é que a conexão de distintas mídias enriquece o procedimento de ensino-aprendizagem e aumenta a potencialidade de utilização de um programa. Assim, a TV Escola é integralizada por materiais impressos: revistas, cadernos, para orientar os usuários quanto à programação. O Rádio-Escola (programas radiofônicos, materiais impressos e orientação técnica) também amplia atuações, nas escolas públicas ou comunidades, que propõem o emprego desse meio de comunicação na divulgação e na ampliação de práticas pedagógicas, além de fornecer inputs para a capacitação docente. O secretário de Educação a Distância, João Teatini, enfoca três aspectos, que tornam essencial a Educação a Distância: “as faltas de vagas nas escolas públicas, o baixo poder aquisitivo da população e as grandes distâncias do Brasil”. Porém , enfatiza a importância do professor nessa modalidade de ensino. Diz que é impossível substituir o educador pela tecnologia. A principal vantagem da educação a distância é a probabilidade de levar o ensino a qualquer espaço e lugar, democratizando a educação. A Secretaria de Educação a Distância (SEED) representa a transparente finalidade do atual governo de investir na educação à distância e nas novas tecnologias como uma das metas para democratizar e aumentar o modelo de qualidade da educação brasileira. Na Educação a Distância as interações com os alunos devem acontecer ressaltando a construção do conhecimento. Nesse significado, essa abordagem vai além do curso realizado a distância, porque torna disponível a informação e constata se essa informação foi realmente assimilada, admitindo a preparação de cidadãos capazes de participarem da democratização do conhecimento. Referencial : MEC Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

A ESCOLA DA GERAÇÃO DIGITAL


Digital quer dizer existência imaterial das imagens, sons, textos que podem ser entendidos como palco de possibilidades. E assim por não terem materialidade fixa, podem ser manuseados imensamente de acordo com as decisões dos usuários, que lidam com os periféricos de intercâmbio, como o mouse, a tela, o teclado, etc. O aluno da chamada "geração digital", aquela que se transporta da tela da televisão para a do computador, faz com que o professor da sociedade da informação (na sala de aula presencial e a distância) se conscientize de que está diante de um novo público. O professor da geração digital tem que ter noção que o livro de papel não pode e nem deve ser abolido e nem substituído, mas no ambiente pedagógico deve articular a leitura com o hipertexto (grande divisor de águas entre a comunicação massiva e a interativa, que democratiza a afinidade do usuário com a informação provocando uma atmosfera conversacional ). A necessidade da interatividade diz respeito ao acontecimento da sociedade da informação e manifesta-se nos campos sociais, mercadológicos e tecnológicos. Na escola com a interatividade, o aluno não pode mais ser passivo, olhando, ouvindo ou apenas copiando, mas interagindo, o educando inventa, transforma, constrói, acrescenta, tornando-se co-autor da situação. A interatividade diz respeito ao intercâmbio entre o usuário e as tecnologias digitais ou analógicas e às relações presenciais e virtuais entre os indivíduos humanos. O professor deve indicar a rota do conhecimento, transformar-se em problematizador de situações, fomentador de interrogações, disponibilizador de diversos dados em redes de conexões, mediador de grupos de trabalho. O colóquio e o conhecimento se estabelecem entre alunos e professor como co-autoria e não no trabalho individual. O professor deve mudar sua postura de contador de histórias e diante do mundo digital mudar o caminho propondo um enredo comunicacional e dialógico. Para haver democratização da sociedade do século XXI, a grande maioria da população deverá ter acesso às tecnologias de informação, em disposição real de as utilizar, para que não se transformem em fator de exclusão social. A nova proposta pedagógica sustentada pela interatividade supõe participação, cooperação, bidirecionalidade e pluralidade de conexões entre conhecimento, informação e atores participativos. Mesmo porque a sociedade da informação se relaciona com o computador no sentido centralizador, pois atualmente tudo passa por ele, se descentralizando no hipertexto. Devemos tomar conhecimento que já se fala em “setor quaternário”, com a intensificação dos serviços advindos da telemática, que inclui desde as televisões aos cartões de crédito, dos satélites às fibras óticas. (Balsemão). Ref: Marco Silva , Sala de Aula Interativa. Autora: Amelia Hamze Educadora Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos

Tempo Integral Assegura Apendizado em Tocantinópolis




Calor de mais de 30 graus e cheiro de comida pronta. É quase hora da merenda na Escola Estadual XV de Novembro, em Tocantinópolis (TO). Em filas indianas, meninos aguardam, ansiosos, a vez de se refrescar. As três duchas do banheiro masculino são generosas. Tanto que o diretor precisa apressar os mais demorados. No feminino, as meninas repetem o ritual que precede o almoço. A cena se renova toda manhã, por volta das 11h30. Os alunos da escola, que atende 15 comunidades próximas a Tocantinópolis, a 570 quilômetros de Palmas, chegam às 7h e só saem às 17h. Eles estudam, fazem as refeições e até tomam banho antes de almoçar. Na escola de tempo integral, as crianças precisam colocar em prática as noções de higiene que aprendem nas aulas de ciências. Para comer, é preciso estar de mãos bem limpas. Depois das refeições, todos escovam os dentes, sob a supervisão de professores e do diretor. Além de colocar em prática noções de higiene, o aprendizado em dois turnos permite reforçar o conteúdo. A fórmula, que une ensino e acompanhamento da vida e da saúde dos alunos, rende bom desempenho aos estudantes, que estão acima da média nacional em leitura e matemática. A Prova Brasil de 2005 revela que na quarta série a média dos estudantes em matemática foi de 238; a de leitura, de 232 — a média nacional em matemática ficou em 180 e de leitura, 172. Os alunos da oitava série também superaram expectativas. Tiraram nota 287 em português, enquanto a média nacional foi 222. Em matemática, a média foi 323, contra 237 da nacional. Os bons resultados surpreendem porque grande parte dos alunos vem de famílias pobres e vive em situações desfavoráveis. “A maioria dos pais depende da renda de programa sociais. Pelo nível de escolaridade, eles só conseguem emprego como diaristas em casa de família, por exemplo. A maioria não tem o ensino fundamental completo”, afirma o diretor da escola, Dorismar Carvalho de Sousa. Sem livros em casa e com pais que têm pouca ou nenhuma formação escolar, os alunos contam fundamentalmente com a escola para aprender. O ensino integral foi a receita que o estado e os dirigentes escolares encontraram para tornar a aprendizagem efetiva e ainda investir no lazer e nos esportes.Atividades — De manhã, os estudantes têm aulas do currículo regular e, à tarde, reforço e atividades extras. Para assegurar o aprendizado, os deveres são feitos em sala, à tarde, e corrigidos em seguida. “Eles fazem as tarefas na escola porque os pais não têm condições de ajudar. Até porque alguns alunos não têm em casa nem uma mesa de estudos”, diz o diretor.Dever corrigido e conteúdo reforçado, é hora de aulas de pintura, filosofia, rodas de leitura, jogos e brincadeiras. Os professores procuram diversificar as atividades e levam os alunos aos laboratórios de informática, de matemática e à biblioteca. Eles desenvolvem oficinas de produção textual, educação artística e improvisam jogos, como bingos. São nove salas de aulas, biblioteca, brinquedoteca, sala de vídeo e dois laboratórios.
“Também usamos o espaço sob a sombra do pé de manga. Lá, promovemos competições de soletrar palavras e a olimpíada de matemática”, acrescenta a coordenadora pedagógica Maria Ezilene Marinho, em alusão ao ao pátio, no centro do qual fica a mangueira. Segundo a coordenadora, a intenção das atividades é espantar a preguiça e estimular os alunos de maneira divertida, sem limitá-los ao espaço das salas.

Maria Clara Machado
Fonte:
http://portal.mec.gov.br

O que é Pedagogia



Paulo Ghiraldelli Jr. Diretor Científico do CEFA


O primeiro passo para entendermos o que é pedagogia inclui uma revisão terminológica. Precisamos localizar o termo “pedagogia”, e ver o que cai sobre sua delimitação e o que escapa de sua alçada. Para tal, a melhor maneira de agir é comparar o termo “pedagogia” com outros três termos que, em geral, são tomados – erradamente – como seus sinônimos: “filosofia da educação”, “didática” e “educação”. O termo “educação”, ou seja, a palavra que usamos para fazer referência ao “ato educativo”, nada mais designa do que a prática social que identificamos como uma situação temporal e espacial determinada na qual ocorre a relação ensino-aprendizagem, formal ou informal.A relação ensino-aprendizagem é guiada, sempre, por alguma teoria, mas nem sempre tal teoria pode ser explicitada em todo o seu conjunto e detalhes pelos que participam de tal relação – o professor e o estudante, o educador e o educando – da mesma forma que poderia fazer um terceiro elemento, o observador, então munido de uma ou mais teorias a respeito das teorias educacionais. A educação, uma vez que é a prática social da relação ensino-aprendizagem no tempo e no espaço, acaba em um ato e nunca mais se repete. Nem mesmo os mesmos participantes podem repeti-la. Nem podem gravá-la. Nem na memória nem por meio de máquinas. É um fenômeno intersubjetivo de comunicação que se encerra em seu desdobrar. No caso, se falamos de um encontro entre o professor e o estudante, falamos de um fenômeno educacional – que é único. Quando ocorrer outro encontro do mesmo tipo, ele nunca será o mesmo e, enfim, só superficialmente será similar ao anterior. O termo “didática” designa um saber especial. Muitos dizem que é um saber técnico, porque vem de uma área onde se acumulam os saberes que nos dizem como devemos usar da chamada “razão instrumental” para melhor contribuirmos com a relação ensino-aprendizagem. A razão técnica ou instrumental é aquela que faz a melhor adequação entre os meios e os fins escolhidos. A didática é uma expressão pedagógica da razão instrumental. Sua utilidade é imensa, pois sem ela nossos meios escolhidos poderiam, simplesmente, não serem os melhores disponíveis para o que se ensina e se aprende e, então, estaríamos fazendo da educação não a melhor educação possível. Mas a didática depende da pedagogia. Ou seja, depende da área onde os saberes são, em última instância, normas, regras, disposições, caminhos e/ou métodos. O termo “pedagogia”, tomado em um sentido estrito, designa a norma em relação à educação. “Que é que devemos fazer, e que instrumentos didáticos devemos usar, para a nossa educação?” – esta é a pergunta que norteia toda e qualquer corrente pedagógica, o que deve estar na mente do pedagogo. Às vezes tomamos a palavra “pedagogia” em um sentido lato; trata-se da pedagogia como o campo de conhecimentos que abriga o que chamamos de “saberes da área da educação” – como a filosofia da educação, a didática, a educação e a própria pedagogia, tomada então em sentido estrito. Mas, de fato, é em um sentido estrito que a pedagogia nos deve interessar. Pois, quando ampliamos a extensão do termo o que resta pouco nos ajuda a entender o quadro no qual se dá a diferenciação dos saberes relativos ao ensino. A pedagogia, em um sentido estrito, está ligada às suas origens na Grécia antiga. Aqueles que os gregos antigos chamavam de “pedagogo” era o escravo que levava a criança para o local da relação ensino-aprendizagem; não era exclusivamente um instrutor, ao contrário, era um condutor, alguém responsável pela melhoria da conduta geral do estudante, moral e intelectual. Ou seja, o escravo pedagogo tinha a norma para a boa educação; se, por acaso, precisasse de especialistas para a instrução – e é certo que precisava –, conduzia a criança até lugares específicos, os lugares próprios para o “ensino de idiomas, de gramática e cálculo”, de um lado, e para a “educação corporal”, de outro. A concepção que diz que a pedagogia é a parte normativa do conjunto de saberes que precisamos adquirir e manter se quisermos desenvolver uma boa educação, é mais ou menos consensual entre os autores que discutem a temática da educação. Ela, a pedagogia, é aquela parte do saber que está ligada à razão que não se resume à razão instrumental apenas, mas que inclui a razão enquanto razoabilidade; a racionalidade que nos possibilita o convívio, ou seja, a vigência da tolerância e, mesmo, do amor. Ao falarmos, por exemplo, “não seja violento, use da razão”, queremos ser compreendidos como dizendo, “use de métodos de comunicação que são próprios do diálogo” – os métodos e normas da sociedade liberal (ideal). É esse tipo de razão ou racionalidade que conduz, ou produz, a pedagogia. A didática busca meios para que a educação aconteça e, assim, é guiada pela razão técnica ou instrumental, enquanto que a pedagogia busca nortear a educação, e é guiada pela razoabilidade, pela fixação de regras que só se colocam por conta da existência de um ou vários objetivos; no caso, objetivos educacionais, o que é posto como meta e valor em educação. Quem estabelece tais valores? Pedagogia, didática e educação estão ligadas. Mas a filosofia da educação é um saber mais independente, que pode ou não ter um vínculo com os saberes da pedagogia e da didática, ou do saber-prático (e imediato) que faz a educação acontecer. O termo “filosofia da educação” aponta para um tipo de saber que, de um modo amplo, é aquele acumulado na discussão sobre o campo educacional. Faz assim ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de fundamentos, ou para colocar valores e fins e legitimá-los através de justificações. Há, portanto, dois grandes tipos de filosofia da educação: a filosofia da educação que serve como fundamentação para a pedagogia e filosofia da educação que serve como justificação. A filosofia da educação não está vinculada somente à razão instrumental ou à razão comunicativa liberal, mas tem como sua produtora a razão enquanto elemento que escolhe fins e, portanto, que valora. Ela pode falar em "valor de verdade" e "valor moral", pode separá-los em campos que se excluem ou não, mas, sempre, vai falar em valor e fins. A razão, aqui, é a razão que diz quais são os objetivos da educação e, então, que explicita se as normas da pedagogia podem ser mantidas ou não, e que normas são essas. Tais normais devem parecer legitimas, caso contrário, pelo menos em princípio, elas não terão seguidores. O que as torna legítimas? Um discurso – o discurso filosófico, a filosofia da educação ou fundacionista ou justificadora. Se a legitimação da pedagogia se dá através de uma metafísica que encontra um fundamento último para que a educação se processe de uma maneira e não de outra, dizemos que a filosofia da educação fundamenta a pedagogia e, conseqüentemente, a educação. Se a legitimação da pedagogia se dá através de um conjunto de argumentos que tentam justificá-la, sem requisitar um ponto arquimediano metafísico, então dizemos que a filosofia da educação justifica a pedagogia e, conseqüentemente, a educação.Se nós acreditamos, por exemplo, no âmbito da filosofia da educação, que “somos iguais porque todos nós somos filhos de Deus” ou que “somos iguais porque somos todos seres humanos” ou que “somos iguais porque todos possuímos, diferentemente dos animais, razão”, podemos então, no âmbito da fixação de normas pedagógicas, dizer que nossa educação “tem como objetivo não destruir nossa igualdade original”. A igualdade baseada na origem divina, ou baseada na noção de ser humano ou na posse de algo que poderia chamar “razão”, funcionam, neste caso, como fundamentos metafísicos para uma pedagogia igualitária. Mas se alguém diz que tal crença metafísica não é algo que podemos crer à luz de crenças mais convincentes, e se nós não queremos abandonar a nossa pedagogia igualitária, então nos cabe ou convencer nosso interlocutor da validade do ponto metafísico (o que implica em refazer o sistema filosófico adotado) ou, então, argumentar de modo a justificar que a igualdade como fim da educação vale a pena, por exemplo, porque ela possibilitará um mundo com menos injustiça, um mundo melhor – usamos aí um argumento pragmático, que não implica qualquer metafísica. Assim, uma mesma pedagogia (uma pedagogia igualitária, por exemplo), pode ter discursos legitimadores diferentes, isto é, filosofias da educação diferentes. Quem legitima a pedagogia pode apelar para a fundamentação ou para a justificação. Uma tal reflexão – a de como a pedagogia se legitima - é própria da “área da filosofia da educação”. É o trabalho próprio aos filósofos da educação. Não raro, é uma discussão que envolve argumentos técnicos em filosofia e, portanto, não produz um saber que possa ser de domínio imediato dos que estão executando a relação ensino-aprendizagem, embora os professores conheçam, ao menos, as máximas filosófico-pedagógicas que escapam do domínio técnico e lhes caem nos ouvidos, e, assim, eles ficam satisfeitos com suas pedagogias. Não raro, uma única máxima filosófico-pedagógica guia uma vida inteira de trabalho de um professor. Que não se tire daí a conclusão que os professores devem apenas saber didática, ou, ao contrário, que vão ser “críticos” e bem mais capazes se souberem filosofia da educação, seja esta fundacionista ou justificadora. O saber de cada professor varia. Uns podem ter uma aptidão melhor para a reflexão filosófica, e serem desajeitados para o trabalho que implica forte aptidão didática, outros podem dominar os trâmites das normas da pedagogia, e não terem gosto pela reflexão da filosofia da educação. Outros, ainda, podem ser práticos, meramente práticos, e se saírem bem em resultados de aproveitamento com os alunos. O importante é que, na formação dos professores, se saiba que empregamos todos os tipos de racionalidades que temos em nossa linguagem (a instrumental, a da tolerância e a que fixa objetivos e valores), e que a formação deve ser harmoniosa, pois tem tudo, em suas vestes originais, para ser harmoniosa – pois fazer educação nos leva, sempre, para os quatro saberes acima apontados, e para o emprego das três formas de racionalidade. A harmonia não vem de separarmos, eqüitativamente, o que cada professor precisa saber em filosofia da educação, pedagogia, didática e ensino (educação). A harmonia vem, sim, da nossa capacidade de termos políticas educacionais que cultivem as instituições de formação de professores que protegem uma cultura onde os quatro saberes acima descritos não fiquem a descoberto, nas mãos de leigos. Tal cultura, sem que seja preciso qualquer reunião formal, será o fator determinante de convergência das conversações, no interior das instituições onde se dá a formação do professor, e ela poderá criar legiões de bons professores, em graus diferentes de aptidões. Isso vale para qualquer instituição de ensino que forma professores.
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