terça-feira, 20 de novembro de 2007

Informática didática

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Explore os recursos do computador desafiando a classe a conhecer programas e a fazer pesquisas na internet




Renato Moriconi


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Informática
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Tema: Utilidades e recursos do computador a serviço da aprendizagem

Objetivo: Adquirir familiaridade com o instrumental do computador, conhecer e usar diversos programas para computadores, suas funções e particularidades. Perceber que essas ferramentas são um aliado poderoso na vida

Edith Modesto, a autora de Sonhos, cria um clima onírico e romântico para nos apresentar o computador sob um ponto de vista incomum. O final da trama, em aberto, permite que o leitor tire as próprias conclusões sobre o destino da personagem e estimula a criança a mergulhar no universo da Informática.

NOVA ESCOLA convidou José Amando Valente a transformar esse incentivo numa proposta de aula. O educador, que leciona no Departamento de Multimeios do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordena o Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, na PUC de São Paulo, aceitou o desafio. Ele sugere atividades práticas para demonstrar os recursos e a versatilidade dessa máquina que o imaginário popular ainda enxerga como um bicho de sete cabeças. Diga que, deletados os mitos, o computador pode se revelar uma ferramenta indispensável para quem pretende ficar antenado com o mundo.

Com a mão na massa

"Quem freqüenta uma auto-escola não aprende a história dos carros. Senta-se ao volante e, já nos primeiros minutos, sai dirigindo", pondera o professor Valente. Essa premissa também vale para a lição a seguir. O objetivo é fazer a garotada de 2a a 4a série pôr a mão no micro e explorar ao máximo os recursos do equipamento. Afinal, a desenvoltura no trato com qualquer ferramenta só vem com alguma prática.

O primeiro passo é ler o conto das páginas anteriores e convocar a classe a continuar a aula no laboratório de Informática.

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Informática
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Tema: Utilidades e recursos do computador a serviço da aprendizagem

Objetivo: Adquirir familiaridade com o instrumental do computador, conhecer e usar diversos programas para computadores, suas funções e particularidades. Perceber que essas ferramentas são um aliado poderoso na vida cotidiana

Como chegar lá: Incentive os alunos a usar o computador com a mesma naturalidade com que manipulam outras ferramentas do cotidiano escolar, tais como lápis e cadernos

Dica: O trabalho pode exigir de quatro a cinco aulas. Enfatize as atividades práticas e, se possível, repita os exercícios, adaptando-os a outras situações. A desenvoltura diante do hardware é resultado de experiências acumuladas

Destaque da narrativa algumas palavras que não façam parte do vocabulário cotidiano da turma ("coordenar", "encabulada" e "perspectivas" servem). Oriente a meninada a consultar o dicionário eletrônico, caso os computadores da escola tenham um instalado.

Desafie os pequenos a inventar um desfecho para a história da revista. Pergunte o que Marilena fez ao chegar à escola no dia seguinte. E à noite, ela voltou a conversar com o Sistema Operacional? Deixe as respostas por conta da imaginação de cada um. O importante é que as redações sejam feitas com o auxílio de um programa de edição de texto. Mostre que é possível alinhar o texto à direita ou à esquerda da tela e que, nessas versões, não há separação silábica no final das linhas; o usuário também pode alterar o tipo, o tamanho e a cor dos caracteres; copiar o texto (ou um trecho dele) e reproduzi-lo em outra página; consultar o corretor ortográfico e aplicar as devidas mudanças; apagar, inserir ou substituir letras, palavras ou algarismos. Exiba todas as ferramentas do aplicativo e procure detalhar o funcionamento de cada uma. Ao final da tarefa, imprima os trabalhos para que todos comparem os resultados. Os arquivos não devem ser apagados

Em seguida, peça que os estudantes usem o Paintbrush ou equivalente para ilustrar os textos. Incentive-os a criar um visual para a protagonista, diferente do que NOVA ESCOLA apresenta. E os colegas de Marilena, como são? Onde se passa o desfecho da aventura? Lembre que os cenários são parte integrante da narrativa. Enquanto isso, faça a criançada exercitar o traço, as combinações e os contrastes cromáticos, o volume, os efeitos de luz e sombra, as texturas e o que mais o equipamento permitir. Instrua cada aluno a transferir os desenhos finalizados para o editor de texto e reuni-los no arquivo da redação.

Proponha que a turma escolha algumas palavras-chave do conto de Edith Modesto e liste quantas vezes os termos se repetem. "Computador", "menina" e "sistema" são bons exemplos. Use essas informações para ensinar a construir gráficos e tabelas no micro. Desenvolva tantas variantes quanto puder e explique que as barras, os círculos e as demais figuras obtidas são formas diversas que representam uma só realidade. Conte que gráficos e tabelas organizam dados para facilitar a visualização e análise.

Encoraje os pequenos a acessar a internet. Ao fazê-lo, eles estarão conectados a uma rede que engloba computadores do planeta inteiro. Aprofunde essa noção e fale que, como os vários povos se comunicam por meio da rede, a língua inglesa foi escolhida como uma espécie de código universal dos internautas. Ainda assim, existem milhões de sites em português — e é neles que seus esforços devem se concentrar nesse momento.

Selecione de antemão endereços eletrônicos que contenham contos de fadas, clássicos ou modernos. Forneça à garotada a chave para navegar por esses sites. Deixe que todos se divirtam por algum tempo. Explique, com poucas palavras, que a internet dispõe de programas de busca. Demonstre a praticidade desses instrumentos. Solicite, por exemplo, uma pesquisa sobre a vida de Ada Lovelace e Charles Babbage, pessoas reais citadas no conto. Para evitar que sejam acessados sites em outra língua, sugira que os alunos digitem, além dos nomes dos cientistas, vocábulos em português como "computador" e "biografia". Indique, na tela de abertura dos programas de busca, o espaço em branco destinado a esse fim. A garotada deve comentar a atividade: foi difícil localizar as informações? Quantas opções o computador ofereceu? Todas traziam o conteúdo desejado?

Agora só falta o e-mail. Convide a classe a trocar experiências sobre a lição correio eletrônico. Explique que, como nas cartas, a mensagem só chegará se o endereço do destinatário for preenchido corretamente. Peça que cada aluno anexe a seu bilhete o arquivo com o texto escrito no início da aula.

Educação Musica

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CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Os resultados preliminares do Censo da Educação Básica de 2007, que acabam de ser divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), confirmaram as suspeitas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Controladoria-Geral da União (CGU) de que o número de matrículas na rede pública de ensino fundamental e médio fornecido pelos Estados e municípios estava “maquiado”. O que causou surpresa foi o tamanho da “maquiagem”, geralmente feita porque os governos estaduais e municipais obtinham mais recursos do governo federal.

Segundo as autoridades educacionais, do total de 48,6 milhões de matrículas registradas pelos Estados e municípios no ano passado, cerca de 1,2 milhão era fictício. O MEC descobriu que alguns municípios chegaram a registrar um número de alunos equivalente ao número de habitantes. Para apurar o número de matrículas “falsificadas”, o Ministério adotou uma providência simples, mas eficiente.

Até 2006, as secretarias estaduais e municipais da educação se limitavam a enviar formulários preenchidos à mão informando somente o total de alunos das escolas sob sua responsabilidade. O número servia como medida do volume dos repasses dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental (Fundef). A partir deste ano, aproveitando a substituição do Fundef pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que tem um orçamento de R$ 35 bilhões, o Ministério passou a exigir dos governos estaduais e municipais uma listagem enviada pela internet, contendo os nomes de cada estudante e de seus pais, além de endereço residencial e RG. E, como nos municípios mais pobres as escolas públicas não têm equipamentos de informática, o MEC emprestou computadores e autorizou a contratação de lan houses.

Como os resultados do Censo da Educação Básica de 2007 ainda são preliminares, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, chamou de “precipitada e temerária” a suspeita de “inchaço” dos dados. Os números definitivos do Censo serão divulgados somente no início de 2008, uma vez que os Estados e municípios têm até o final de dezembro para enviar a relação completa, segundo os novos critérios do MEC. Por isso, com o objetivo de evitar maiores problemas políticos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes, classificaram o inchaço dos números como “erro” ou “ajuste de informação”, e não como fraude.

Independentemente do nome que se der ao expediente usado por Estados e municípios para tentar obter mais recursos da União, uma coisa é certa. A forma como o sistema de repasse de recursos federais estava organizado era um convite à manipulação das informações prestadas pelas secretarias estaduais e municipais da educação. Com as regras introduzidas em 2007 a partir da implementação do Fundeb, as informações se tornarão mais confiáveis e menos vulneráveis a manipulações. Pelos resultados preliminares do Censo, as escolas públicas devem registrar este ano 2,9 milhões de matrículas a menos que em 2006 - uma queda de 6%.

Segundo os técnicos do MEC, além do expurgo de 1,2 milhão de matrículas fictícias, essa redução se deve a dois fatores. O primeiro fator está relacionado ao desinteresse dos pais em matricular os filhos nas nove séries do ensino fundamental. O segundo fator está relacionado à evasão escolar na faixa etária entre 14 e 17 anos, dada a necessidade que muitos estudantes pobres têm de trabalhar para ajudar na renda familiar. Nas instituições destinadas à educação de adolescentes e nas escolas com ensino profissionalizante, a queda nas matrículas foi de 14% e 13%, respectivamente. O único nível de ensino que registrou aumento de matrículas foi a creche, com 13,7% a mais em comparação com 2006.

Apesar dos avanços obtidos nos últimos anos com a universalização do ensino fundamental e com a criação de novas fontes de financiamento para o ensino básico, os resultados preliminares do Censo Escolar revelam que ainda há muito o que se fazer para que o País possa vencer o desafio da educação e dar às novas gerações a formação com qualidade para que possam se emancipar social e profissionalmente.

Flor de lis








A Flor de Lis









A Flor de Lis

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Flor de lilis

A Flor de Lis

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terça-feira, 23 de outubro de 2007

O Amor Existe Sempre


Há dias em que nos perguntamos, sinceramente, será que o amor existe mesmo, ou será uma invenção daqueles que desejam que ele exista?
Será que o amor não passa de uma ilusão?
No entanto, quando lançamos o olhar um pouco além do nosso limitado círculo de visão, podemos perceber que uma força invencível rege a vida.
E é a essa força que podemos chamar amor.
Sim, o amor de Deus no qual o universo inteiro está imerso.
Basta ter olhos de ver, que notaremos a ação do amor que, sem dúvida, existe sempre.
Arrebenta-se o átomo, desconcentrando a sua energia, e nasce o cosmo.
Brilha a estrela, como gema policromada no velário do céu, e o universo se incendeia.
Organiza-se a célula e exubera a vida.
Surge a semente, repositório de vida orgânica, e a floresta se instala.
Apresenta-se a flor como unidade de beleza, e multiplicam-se jardins.
Dobram-se os jardins, em homenagem à sensibilidade geral, e aromatiza-se todo o ambiente.
Goteja o pingo d´água e formam-se mananciais, deságuam rios e agiganta-se o mar.
Gesta a mulher, em cooperação com o Criador, e surge a humanidade.
Brilha o intelecto, devidamente direcionado, e constitui-se a ciência.
Medita o cientista, querendo dar utilidade aos seus estudos, e elabora-se a técnica.
Multiplicam-se as técnicas e vive melhor o ser humano.
No ensejo do silêncio, que facilita o olhar para dentro de si mesmo, nasce a meditação.
Medita o ser sobre como ver o mundo, e a arte encontra nascedouro.
Desenvolve-se a arte, desentranhando a
criatividade humana, e projetam-se idéias de Deus.
E Deus é todo o amor que existe.
E tudo quanto existe se nutre do amor, que é Deus, e nele está imerso.
O amor existe sempre!
O zunzum dos insetos e o vôo dos pássaros, falam-nos de amor.
A germinação da semente e a fecundação humana, mostram-nos o amor.
O verme que fertiliza o solo e a fera que ruge na selva, dão-nos mostras de amor.
O sorriso da criança e o aconselhamento do velho são quadros do amor.
A disposição do jovem e a ponderação do adulto são obras do amor.
Em tudo vibra o amor... E o amor é Deus.
Busquemos, então, meditar sobre o que temos e o que não temos, sobre quem somos e sobre quem não somos, a respeito do que fazemos, e do que não fazemos, guardando a convicção de que sem a presença do amor naquilo que temos, no que fazemos e no que somos, estaremos imensamente pobres, profundamente carentes, desvitalizados.
Seja qual for a lida, a luta, a nossa atividade no mundo, vinculemos-nos ao amor, acatemos as suas sugestões e vibremos vitoriosos e felizes, plenos de vida, de candura, de harmonia, pois com o amor seguimos com Deus, agimos por Deus e em Deus, conscientemente, nos movimentamos
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Abra seu Coração


A sala estava repleta de convidados, todos curiosos para ver a obra de arte, ainda oculta sob o pano branco.
Falava-se que o quadro era lindo.
As autoridades do local estavam presentes, entre fotógrafos, jornalistas e outros convidados, porque o pintor era, de fato, muito famoso.
Na hora marcada, o pano que cobria a pintura foi retirado e houve caloroso aplauso.
O quadro era realmente impressionante.
Tratava-se de uma figura exuberante de Jesus, batendo suavemente na porta de uma casa.
O Cristo parecia vivo. Com o ouvido junto à porta, Ele desejava ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discursos e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte perfeita.
Contudo, um observador curioso achou uma falha grave no quadro: a porta não tinha fechadura.
Dirigiu-se ao artista e lhe falou com interesse: a porta que o senhor pintou não tem fechadura. Como é que O Visitante poderá abri-la?
É assim mesmo, respondeu o pintor calmamente.
A porta representa o coração humano, que só abre pelo lado de dentro.
Muitas vezes, mal interpretado, outras tantas, desprezado, grandemente ignorado pelos homens, o Cristo vem tentando entrar em nossa casa íntima há mais de dois milênios.
Conhecedor do caminho que conduz à felicidade suprema, Jesus continua sendo a visita que permanece do lado de fora dos corações, na tentativa de ouvir se lá dentro alguém responde ao seu chamado.
Todavia, muitos o chamamos de Mestre, mas não permitimos que Ele nos ensine as verdades da vida.
Grande quantidade de cristãos, falam que Ele é o médico das almas, mas não seguem as prescrições Dele.
Tantos dizem que Ele é o irmão maior, mas não permitem que coloque a mão nos seus ombros e os conduza por caminhos de luz...
Talvez seja por esse motivo que a humanidade se debate em busca de caminhos que conduzem a lugar nenhum.
Enquanto o Cristo espera que abramos a porta do nosso coração, nós saímos pelas janelas da ilusão e desperdiçamos as melhores oportunidades de receber esse Visitante ilustre, que possui a chave que abre as portas da felicidade que tanto desejamos.
E se você não sabe como fazer para abrir a porta do seu coração, comece por fazer pequenos exercícios físicos, estendendo os braços na direção daqueles que necessitam da sua ajuda.
Depois, faça uma pequena limpeza em sua casa íntima, jogando fora os detritos da mágoa, da incompreensão, do orgulho, do ódio...
Em seguida, busque conhecer a proposta de renovação moral do Homem de Nazaré.
Assim, quando você menos espera, Ele já estará dentro do seu coração como convidado de honra, para guiar seus passos na direção da luz, da felicidade sem mescla que você tanto deseja.
O olhar de Jesus dulcificava as multidões.
Seus ouvidos atentos descobriam o pranto oculto e identificavam a aflição onde se encontrasse.
Sua boca, plena de misericórdia, somente consolou, cantando a eterna sinfonia da Boa Nova em apelo insuperável junto aos ouvidos dos tempos, convocando o homem de todas as épocas, à conquista da felicidade.